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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

O Modernismo e a República

 

 CONTEXTO HISTÓRICO

República Velha é a denominação dada à primeira fase da República brasileira, que se estendeu da Proclamação da República em 15 de novembro de 1889 até a Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas. ... República Nova ou Era Vargas (1930-1945) República Contemporânea (1945 até nossos dias)


Modernismo no Brasil

Daniela Diana
Daniela Diana
 
Professora licenciada em Letras


O modernismo no Brasil foi um movimento artístico, cultural e literário que se caracterizou pela liberdade estética, o nacionalismo e a crítica social.

Inspirado pelas inovações artísticas das vanguardas europeias (cubismo, futurismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo), ele teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna, que aconteceu entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo.

No país, o cenário era de insatisfação, pois muitas pessoas consideravam a política, a economia e a cultura estagnadas. Parte disso estava relacionado com o modelo político vigente baseado na política do café com leite.

Com o poder concentrado nas mãos de grandes fazendeiros, paulistas e mineiros se revezavam no poder. Isso ocorreu até 1930, quando um golpe de estado depôs o presidente Washington Luís, pondo fim à República velha.

Foi nesse cenário de incertezas que um grupo de artistas, empenhados em propor uma renovação estética na arte, apresentam um novo olhar, mais libertário, contrário ao tradicionalismo e o rigor estético.

Assim, surge a Semana de Arte Moderna, liderada pelo chamado “Grupo dos cinco”: Anita Malfatti, Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.

Esse evento, que reuniu diversas apresentações e exposições, colaborou com o surgimento de revistas, manifestos, movimentos artísticos e grupos com experimentações estéticas inovadoras. Tudo isso permitiu consolidar as ideias modernistas e inaugurar o movimento no país.

Contexto histórico do modernismo no Brasil

O modernismo no Brasil surge logo após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que levou a morte de milhares de pessoas, a destruição de diversas cidades e a instabilidade política e social.

Assim, numa tentativa de reestruturar o país politicamente, e também o campo das artes - estimulado pelas vanguardas europeias -, encontra-se a motivação para romper com o tradicionalismo.

No país, o movimento modernista surgiu na segunda fase da República velha (1889-1930), chamada de República das Oligarquias ou República do café com leite. Nesse contexto, o poder era revezado entre paulistas e mineiros e dominado por aristocratas fazendeiros.

Em decorrência disso e do aumento da inflação que fazia aumentar a crise e propulsionava greves e protestos, o momento era de insatisfação. Ao mesmo tempo, o movimento tenentista ganhava força e tentava derrubar o esquema das oligarquias, cujo poder estava concentrado nas mãos das elites agrárias tradicionais.

Algumas revoltas que aconteceram nesse momento pelos tenentistas foram: a revolta do forte de Copacabana, em julho de 1922, no Rio de Janeiro; a revolta paulista de 1924, que ocorreu na cidade de São Paulo; e a Coluna Prestes (1925-1927). Todos elas reivindicavam o fim da República Velha e do sistema oligárquico.

A crise econômica gerada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929, acelerou esse processo e essa mudança foi alcançada com a Revolução de 30. Assim, um golpe de estado depôs o presidente Washington Luís e marcou o fim da República velha. Começa, então, a Era Vargas que durou até 1945, ano que termina da Segunda Guerra Mundial.

Fases do modernismo no Brasil

O modernismo no Brasil foi um longo período (1922-1960) que reuniu diversas características e obras, por isso, esteve dividido em três fases, também chamadas de gerações:

  • Primeira fase modernista (1922-1930) - a fase heroica ou de destruição
  • Segunda fase modernista (1930-1945) - a fase de consolidação ou geração de 30
  • Terceira fase modernista (1945-1960) - a geração de 45

Primeira fase modernista no Brasil (1922-1930)

A primeira fase do modernismo esteve voltada para a busca de uma identidade nacional. Nesse momento, diversos artistas aproveitaram a agitação causada pela semana de arte moderna para romper com os modelos preconcebidos que, segundo eles, eram limitados e impediam a criatividade.

Inspirado nas ideias das vanguardas artísticas europeias, os artistas buscam uma renovação estética. Por esse motivo, ela é conhecida como a "fase heroica", sendo a mais radical de todas. É também chamada de "fase de destruição", pois propunha a destruição dos modelos que vigoravam no cenário artístico-cultural do país.

A consolidação de uma arte genuinamente brasileira possibilitou a valorização da cultura e do folclore. Junto a isso, os artistas estabelecem a liberdade formal, rompendo com a sintaxe e utilizando uma linguagem mais coloquial para se aproximar da fala cotidiana.

Muitas revistas e manifestos foram criados, o que fez surgir alguns movimentos, dos quais se destacam: o movimento pau-brasil, o movimento antropofágico, o movimento regionalista e o movimento verde-amarelo.

Características da primeira fase modernista

  • fase mais radical e nacionalista;
  • busca de uma identidade nacional;
  • maior liberdade formal com rupturas da sintaxe;
  • presença de regionalismos e linguagem informal;
  • valorização do folclore, arte e cultura popular brasileira;
  • uso de versos livres, que não possuem métrica (medida);
  • uso de versos brancos, com ausência de rimas;
  • utilização do sarcasmo e da ironia.

Autores e obras da primeira fase modernista

Os escritores e as obras mais relevantes da primeira geração modernista, foram:

  • Mario de Andrade (1893-1945) - Obras: Paulicéia Desvairada (1922), Amar, Verbo Intransitivo (1927) e Macunaíma (1928).
  • Oswald de Andrade (1890-1954) - Obras: Os condenados (1922), Memórias Sentimentais de João Miramar (1924) e Pau Brasil (1925).
  • Manuel Bandeira (1886-1968) - Obras: A cinza das horas (1917), Carnaval (1919) e Libertinagem (1930).

Confira abaixo um trecho do poema de Manuel Bandeira que representa a posição dos modernistas nessa primeira fase:

Poética

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor.

Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o
cunho vernáculo de um vocábulo.

Abaixo os puristas

(...)

Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare

— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

Segunda fase modernista no Brasil (1930-1945)

A segunda fase do modernismo, chamada de fase de consolidação ou geração de 30, começou em 1930 e durou até 1945, quando termina a Segunda Guerra Mundial.

Diferente da primeira fase, que apresentava um caráter mais destrutivo e radical, na segunda geração, os artistas demonstram maior equilíbrio e racionalidade em seus escritos.

Esse momento de amadurecimento da literatura brasileira é caracterizado por temáticas nacionalistas, regionalistas e de caráter social, com predomínio de uma literatura mais crítica e revolucionária. Além da prosa de ficção, a poesia brasileira se consolida, o que significa o maior êxito para os modernistas.

Esse é um momento muito fértil da literatura brasileira onde encontramos uma vasta produção de textos poéticos em verso e prosa.

Características da segunda fase modernista

  • fase de consolidação do modernismo no Brasil;
  • vasta produção literária em poesia e prosa (poesia de 30 e romance de 30);
  • valorização do regionalismo e da linguagem popular;
  • utilização de versos livres, sem métrica, e brancos, sem rimas;
  • crítica à realidade social brasileira;
  • valorização da diversidade cultural do país;
  • temática cotidiana, social, histórica e religiosa.

Autores e obras da segunda fase modernista

Os poetas e as obras que se destacaram na chamada “poesia de 30” foram:

  • Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) - Obras: Alguma poesia (1930), A Rosa do povo (1945) e Claro Enigma (1951).
  • Murilo Mendes (1901-1975) - Obras: Poemas (1930), A poesia em pânico (1937) e As metamorfoses (1944).
  • Jorge de Lima (1893-1953) - Obras: Novos poemas (1929), O acendedor de lampiões (1932) e O anjo (1934).
  • Cecília Meireles (1901-1964) - Obras: Espectros (1919), Romanceiro da Inconfidência (1953) e Batuque, Samba e Macumba (1935).
  • Vinicius de Moraes (1913-1980) - Obras: Poemas, Sonetos e Baladas (1946), Antologia Poética (1954), Orfeu da Conceição (1954).

Confira abaixo um dos poemas mais emblemáticos de Carlos Drummond de Andrade, publicado na revista de Antropofagia (1928), e que causou um grande escândalo na época:

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.

Já na prosa da segunda geração, ou “romance de 30”, os escritores e as obras que se destacaram foram:

  • Graciliano Ramos (1892-1953) - Obras: Vidas Secas (1938), São Bernardo (1934), Angústia (1936), Memórias do cárcere (1953).
  • José Lins do Rego (1901-1957) - Obras: Menino do Engenho (1932), Doidinho (1933), Banguê (1934) e Fogo morto (1943).
  • Jorge Amado (1912-2001) - Obras: O País do Carnaval (1930), Mar morto (1936) e Capitães da areia (1937).
  • Rachel de Queiroz (1910-2003) - Obras: O quinze (1930), Caminho das pedras (1937) e Memorial de Maria Moura (1992).
  • Érico Veríssimo (1905-1975) - Obras: Olhai os lírios do campo (1938), O Tempo e o Vento - 3 volumes (1948-1961) e Incidente em Antares (1971).

Veja abaixo um trecho da obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, que retrata a vida de uma família de retirantes no sertão brasileiro:

Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.

Leia mais sobre:

Terceira fase modernista no Brasil (1945-1960)

Com o fim da Segunda Guerra Mundial e o processo de redemocratização do país, em 1945, a arte brasileira produzida na terceira fase do modernismo ganha novos contornos e linguagens. Muitos críticos literários defendem que essa fase terminou em 1960, já outros acreditam que ela perdura até o presente.

Esse momento, que ficou conhecido como “Geração de 45”, reuniu um grupo de escritores, muitas vezes chamados de neoparnasianos, que buscavam uma poesia mais equilibrada e objetiva.

Assim, a liberdade formal, característica das fases anteriores, é deixada de lado para dar lugar à métrica e o culto à forma, com produções inspiradas no Parnasianismo e Simbolismo.

Além da poesia, há uma diversidade grande na prosa com a prosa urbana, intimista e regionalista.

Características da terceira fase modernista

  • linguagem mais objetiva e equilibrada;
  • influência do Parnasianismo e Simbolismo;
  • oposição à liberdade formal;
  • forte preocupação com a estética e a perfeição;
  • valorização da métrica e da rima;
  • temática social e humana.

Autores e obras da terceira fase modernista

Os escritores que se destacaram nessa fase, na poesia e na prosa, foram:

  • Mario Quintana (1906-1994) - Obras: Rua dos cataventos (1940), Canções (1946) e Baú de espantos (1986).
  • João Cabral de Melo Neto (1920-1999) - Obras: Pedra do sono (1942), O cão sem plumas (1950) e Morte e vida severina (1957).
  • Guimarães Rosa (1908-1967) - Obras: Sagarana (1946), Primeiras Estórias (1962) e Grande Sertão: Veredas (1956).
  • Clarice Lispector (1920-1977) - Obras: Perto do coração selvagem (1942), A paixão segundo G. H (1964) e A hora da estrela (1977).

Leia abaixo um trecho da obra mais emblemática de João Cabral de Melo Neto Morte e vida severina:

— O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias.

(...)

— Desde que estou retirando só a morte vejo ativa, só a morte deparei e às vezes até festiva só a morte tem encontrado quem pensava encontrar vida, e o pouco que não foi morte foi de vida severina (aquela vida que é menos vivida que defendida, e é ainda mais severina para o homem que retira).

A arte modernista no Brasil

Além da literatura, o movimento modernista teve grande influência na pintura. Temas relacionados com a cultura brasileira e as críticas sociais são alguns dos mais explorados por esses artistas.

Os pintores modernistas que mais se destacaram foram:

  • Tarsila do Amaral (1886-1973)
  • Anita Malfatti (1889-1964)
  • Di Cavalanti (1897-1976)
  • Cândido Portinari (1903-1962)

Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras do movimento modernista. Ao lado de seu marido, Oswald de Andrade, inaugurou o movimento Antropofágico na primeira fase. Abaporu é, sem dúvida, sua obra mais emblemática.

Abaporu, obra de Tarsila do Amaral
Abaporu (1928), obra símbolo do movimento antropofágico

Anita Malfatti foi uma artista plástica que participou da semana de arte moderna, sendo um dos nomes mais destacados da primeira fase do modernismo. Pintou alguns retratos e uma de suas obras de destaque é A boba.

A boba, obra de Anita Malfatti
A Boba (1915-16)

Di Cavalcanti foi escritor e artista plástico que se destacou na primeira geração modernista. Idealizou e participou da semana de arte moderna com exposição de algumas obras. Confira abaixo uma de suas pinturas:

Mulheres protestando, obra de Di Cavalcanti
Mulheres protestando (1941)

Cândido Portinari foi um importante artista plástico do movimento modernista. Pintor, gravurista e ilustrador, em suas obras ele explora diversos temas de caráter social. Os retirantes é uma de suas telas mais consagradas.

Retirantes, obra de Cândido Portinari
Retirantes (1944)


fonte: https://www.todamateria.com.br/modernismo-no-brasil/

Regras atuais e o que vai mudar na língua portuguesa

 



Veja as regras atuais e o que vai mudar na língua portuguesa:  

 

Alfabeto
Nova Regra
O alfabeto será formado por 26 letras
Como é
As letras “k”, “w” e “y” não são consideradas integrantes do alfabeto
Como será
Essas letras serão usadas em unidades de medida, nomes próprios, palavras estrangeiras e outras palavras em geral. Exemplos: km, kg, watt, playground, William, Kafka, kafkiano.

 

 

Trema
Nova regra
Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de nomes estrangeiros. Exemplo: Müller, mülleriano.
Como é
Agüentar, conseqüência, cinqüenta, freqüência, tranqüilo, lingüiça, bilíngüe.
Como será
Aguentar, consequência, cinquenta, frequência, tranquilo, linguiça, bilíngue.

 

 

Acentuação – ditongos “ei” e “oi”
Nova regra
Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras paroxítonas
Como é
Assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
Como será
Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.
Obs: Nos ditongos abertos de palavras oxítonas terminadas em éi, éu e ói e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu.

 

 

Acentuação – “i” e “u” formando hiato
Nova regra
Não se acentuarão mais "i" e "u" tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo
Como é
baiúca, boiúna, feiúra, feiúme, bocaiúva
Como será
baiuca, boiuna, feiura, feiume, bocaiuva
Obs 1: Se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem em posição final o acento permanece: tuiuiú, Piauí.
Obs 2: Nos demais “i” e “u” tônicos, formando hiato, o acento continua. Exemplo: saúde, saída, gaúcho.

 

 

Hiato
Nova regra
Os hiatos "oo" e "ee" não serão mais acentuados
Como é
enjôo, vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem, vêem, relêem
Como será
enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, leem, veem, releem

 

 

Palavras homônimas
Nova regra
Não existirá mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, som e sentido diferentes)
Como é
Pára/para, péla/pela, pêlo/pelo, pêra/pera, pólo/polo
Como será
para, pela, pelo, pera, polo
Obs 1: O acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pôde, quando usado no passado) e no verbo pôr (para diferenciar da preposição por).
Obs 2: É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

 Exemplos:

  • Ele foi pela ponte ou pelo viaduto?
  • Que tal jogarmos o jogo da pela?
  • Essa dança folclórica do Maranhão chama-se pela.

 

 

Hífen – “r” e “s”
Nova regra
O hífen não será mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de palavras iniciadas com "r" ou "s". Nesse caso, essas letras deverão ser duplicadas.
Como é
ante-sala, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-rival, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, supra-renal.
Como será
antessala, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirrival, autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, infrassom, ultrassonografia, semirreal, suprarrenal.

 

  

Hífen – mesma vogal
Nova Regra
O hífen será utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda palavra começar com a mesma vogal.
Como é
antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus.
Como será
anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus.

 

 

Hífen – vogais diferentes
Nova regra
O hífen não será utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia a segunda palavra.
Como é
auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, co-autor, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático
Como será
autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático.
Obs: A regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo.

Fonte: Cláudia Beltrão, professora de português da Central de Concursos