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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

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domingo, 5 de fevereiro de 2023

Construção da personagem corpo e emoção 2

 




DEVOÇÃO, FESTA, ARTE E CURA 

 A dança, tal como todas as manifestações artísticas, é fruto da necessidade de expressão do homem, de maneira que seu aparecimento se liga tanto às necessidades mais concretas dos homens quanto àquelas mais subjetivas. Assim, se a arquitetura nasce da necessidade da construção de moradias adequadas e seguras, a dança, provavelmente, veio da necessidade de exprimir a alegria ou de aplacar fúria dos deuses. Podemos classificar a dança em três formas distintas: a étnica, a folclórica e a teatral. Acredita-se que as danças folclóricas são fruto da migração das danças religiosas de dentro dos templos para as praças públicas. Com esta migração, estes ritos que antes eram permitidos só aos iniciados, passaram a fazer parte do universo simbólico de uma população cada vez maior. Desta maneira, estas manifestações religiosas passaram a tomar um caráter de manifestações populares criando, então, um importante progresso na história da dança. Com esta mudança de caráter e com o passar do tempo, a ligação entre estas manifestações e os deuses foi se diluindo, e as danças, primeiramente, religiosas hoje aparecem como folclóricas.


AS DANÇAS 

Os povos antigos perceberam que, se a partir de um único corpo saíam ondas de energias circulares, então dançar no conjunto uníssono de corpos abriria possibilidades ainda maiores de conexão com as forças da natureza. Dançar na roda nos permite experimentar um “senso de unidade”. Dançar em círculo é uma das mais antigas e simples modalidades de comunhão grupal. O círculo é associado aos tempos cíclicos das festas sagradas que reverte o tempo cronológico, linear, permitindo-nos voltar às origens, a um estado de alegria e inocência, em conexão com o aspecto lúdico e criativo da nossa natureza. Dentro da roda, as orações ressoam até que Deus as escute. Só quem está na roda sabe o que está acontecendo As danças rituais agradecem, reverenciam os deuses, pedem proteção nas caçadas, lutas, colheita, saúde, paz, energias espirituais, lamento, alegria, nascimento, morte, etc. 


Dançando as várias Tradições, nos permitimos vivenciar as diversas linguagens e suas fusões, num autêntico sincretismo cultural e religioso, característica louvável do povo brasileiro em geral. 

Da Amazônia ao Himalaya, todos têm suas danças de roda, sagradas e profanas. Coreografias simples, muitas vezes dançadas em forma de ciranda ou mandalas, numa delicada fronteira imaginária entre a arte e a fé.

DANÇAS- RITUAIS INDÍGENAS – DEVOÇÃO CURA ARTE FESTA 

 Nos seus rituais e crenças, a dança e a música têm um papel fundamental e uma grande influência na sua vida social. O índio dança para celebrar atos, fatos e feitos relativos à vida e aos costumes. Dançam enquanto preparam a guerra; bem como ao retornarem dela.Para celebrar um cacique, safras, o amadurecimento de frutas, uma boa pescaria; para assinalar a puberdade de adolescentes ou homenagear os mortos em rituais fúnebres; espantar doenças, epidemias e outros flagelos. As danças indígenas podem ser realizadas por um único indivíduo ou em grupo e, salvo raras exceções no alto Xingu, não é executada em pares. As mulheres não participam de danças sagradas, executadas pelos pajés ou grupos de homens. São utilizados, ainda, símbolos, mágicos, totens, amuletos, imagens e diversos instrumentos musicais e guerreiros em danças religiosas, dependendo do objetivo da cerimônia.


Entre os rituais e danças mais conhecidos dos índios brasileiros estão o toré e o kuarup. A dança do toré apresenta variações de ritmos e toadas dependendo de cada povo. O maracá – chocalho indígena feito de uma cabaça seca, sem miolo, na qual se colocam pedras ou sementes – marca o tom das pisadas e os índios dançam, em geral, ao ar livre e em círculos. O ritual do toré é considerado o símbolo maior de resistência e união entre os índios do Nordeste brasileiro. A dança do kuarup (nome de uma árvore sagrada) - um ritual de reverência aos mortos – é própria de povos indígenas do Alto Xingu, em Mato Grosso. Iniciada sempre aos sábados pela manhã, os índios dançam e cantam em frente a troncos de kuarup, colocados no local onde os mortos homenageados foram enterrados. Acyigua, uma dança mística destinada a resgatar a alma do índio que morre assassinado. Característica dos índios Guarani, é executada pelo pajé auxiliado pelo melhor guerreiro caçador da tribo. Buzoa, uma tradição do povo Pankararú, os passos são diferentes do toré e os índios não dançam em círculo

E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída ao filósofo Friedrich Nietzsche, mas não há fontes que confirmem essa autoria.



DEVOÇÃO CURA ARTE FESTA 

A tradição é a força cultural dos povos africanos em plena festa de ritmos, transmissão da cultura dos antepassados e o retrato do dia a dia nas aldeias africanas. A dança, como força de expressão dos rituais, era chamada em todas as ocasiões como ponto de partida para qualquer cerimônia. A dança está na essência do povo africano e é um condimento indispensável às suas vidas. Os africanos têm um talento nato para o ritmo, para o movimento e a dança. Danças africanas Kizomba, Semba, Funaná, Kuduro, DançaTribal, Lundu Maracatu, Afoxé, Tambor de Crioula, Jongo, Capoeira, etc.





DANÇAS RITUAIS - AFRICANAS 

A dança originou-se na África como parte essencial da vida nas aldeias. Ela acentua a unidade entre seus membros. Em sua maioria, todos os homens, mulheres e crianças participam da dança, batem palmas ou formam círculos em torno dos bailarinos. Todos os acontecimentos da vida africana são comemorados com dança, nascimento, morte, plantio ou colheita; ela é a parte mais importante das festas realizadas para agradecer aos deuses, uma colheita farta. As danças africanas variam muito de região para região, mas a maioria delas tem certas características em comum. Os participantes geralmente dançam em filas ou em círculos, raramente dançam sós ou em par. As danças chegam a apresentar algumas vezes até seis ritmos ao mesmo tempo e seus dançarinos podem usar máscaras ou enfeitar-se. 


DANÇAS RITUAIS - AFRICANAS 

Na dança africana, os pés estão bem ausentes na Terra, os saltos são leves como gazelas que exploram o Ar, os movimentos são explosivos e descoordenados como labaredas de Fogo e o nosso corpo flui como Água quando se movimenta num espaço livre de expressarmos o que o nosso coração sente ao ritmo de um tambor. Este, guarda as memórias das tradições e rituais e faz despertar em nós sensações que nos estão esquecidas mas que estão no fundo do nosso coração. 

Danças Tribais Africanas 

- Danças e rituais que despertam o ritmo e as expressões corporais e que existem dentro de nós, inspirando o corpo e a alma em que a música se entrelaça com o dinamismo e a alegria de viver. Dançadas individualmente. Dança de saltos, figurinos exóticos e ritmos de êxtase. É uma expressão fortíssima de sentimentos artísticos, emocionais e religiosos. A dança está presente no dia a dia das pessoas, seja no vilarejo ou no bosque sagrado ou das florestas. A dança interrompe a monotonia e estrutura do tempo. Assim como uma canção, a dança é uma forma de contar histórias

DANÇA AFRO-PRIMITIVA E DANÇA DOS ORIXÁS 

A África é o ponto de origem dos Orixás e dela vem o seu culto. Os rituais, fundamentos, formas, métodos, linguagem, versos, cantigas e rezas são de origem africana. Foram eles, os africanos, que criaram as lendas, a visão lógica das coisas. Os navios negreiros chegaram ao Brasil carregando não apenas homens, mulheres e crianças escravizados mas também foram levados com eles os seus deuses, uma outra sabedoria e um poder, que rapidamente se espalharam por toda a costa brasileira. Forças como: Exu, Ogum, Xangô, Iansã, Nanã, Obaluaê-Omolu e tantos outros... Sementes, pedras, apetrechos e talismãs sagrados foram levados para o Brasil e os cultos africanos criaram raízes, mudando hábitos e enriquecendo consideravelmente a cultura Brasileira. Hoje, o Brasil tem como influência cultural. africana; o samba, o frevo, o maracatu, a folia de reis, capoeira, jongo, tambor de crioula, além de tantas outras. 

DANÇA AFRO-PRIMITIVA E DANÇA DOS ORIXÁS 

O termo Orixá vem de um território chamado Iorubá na África.  É o termo que designa a religião dos iorubás. A religião ou mito dos Orixás relaciona-se com a família e os seus antepassados. O Orixá seria em princípio um antepassado divinizado que em vida exercia um poder sobre as forças da natureza como o trovão, o vento, as águas doces ou salgadas, ou então dando-lhe a possibilidade de exercer certas atividades como a caça, o trabalho com metais ou o trabalho com plantas e ervas e a sua utilização. Elaborando um sistema, podemos dizer que cada Orixá torna-se um arquétipo de atividade, de profissão, de funções complementares umas das outras, estes representam o conjunto das forças que regem o mundo: terra, fogo, ar, água…


Os instrumentos musicais que deram uma imagem de dança à Capoeira, com músicas que falam de deuses africanos e reis das tribos vieram de fatos acontecidos na roda de Capoeira, acontecimentos e sofrimentos do dia a dia dos escravos, etc.

Dança do Congo - É uma dança teatralizada que tem lugar na gravana, ao ar livre, realizada durante as festas religiosas e populares. Cada grupo de Dança do Congo é constituído por uma seção musical (três ou quatro tambores, flau-tas e canzás) e um número variável de figurantes, todos eles hábeis dançarinos: o capitão congo, o logozu, o anju môlê (anjo que morreu), o anju cantá (anjo cantador), o opé pó , ulogi o feiticeiro, o zuguzugu (ajudante de feiticeiro), três ou quatro bobos, o djabu (diabo) e dez a dezoito soldados dançarinos.

Tendo sido usada em rituais sagrados em contato direto com a mãe natureza (agricultura, pesca, guerreiros, etc), a dança africana foi, na sociedade moderna, transformada numa atividade cultural, que envolve ritmo, sincronia, forma e união. Danças Tribais - característica trazida para as danças tribais e a coletividade. Não há performances solos no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a dança em grupo. Dentre as várias disposições cênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua. No grande círculo, as bailarinas têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de dançarem umas para as outras, de manterem o vínculo que as une como trupe. Da meia lua, surgem duetos, trios, quartetos,pequenos grupos que se destacam para levar até o público esta interatividade.




EDUCAÇÃO FÍSICA

CAPOEIRA

A capoeira é uma expressão cultural brasileira que compreende os elementos: arte-marcial, esporte, cultura popular, dança e música. Ela constrói relações de sociabilidade e familiaridade entre mestres e discípulos, sendo  difundida de modo oral e gestual nas ruas e academias. 
A capoeira foi criada no século XVII pelo povo escravizado da etnia banto e se difundiu por todo o Brasil. Hoje é considerada um dos maiores   símbolos da cultura brasileira.



DANÇAS RITUAIS - INDONÉSIA TOR-TOR: 

Trata-se de uma dança originária do norte da Sumatra e que integrava um ritual destinado a comunicar com os espíritos, que são chamados à vida, e com esculturas de pedra, símbolo dos espíritos ancestrais. A dança evoluiu ao som de música produzida por tambores, flauta e trompete. DANÇAS INDONESAS:PAKARENA, GIRING-GIRING, YOSPAN, INDANG, LENGGAN, TCENDERAWASIH,TOR-TOR ,YOSPAN, PIRING, GANJEN, JAIPONGAN, ETC. A enorme riqueza do seu folclore reflete a diversidade étnica e cultural do país.


DANÇAS RITUAIS - JAPÃO 

A dança japonesa, na Antiguidade, como elemento de cerimônias, desenvolveu-se no decorrer dos séculos, em íntima relação com vários gêneros de artes: é apresentada em movimentos básicos, associados ao comportamento diário. Originalmente as danças clássicas japonesas foram desenvolvidas, com base em rituais, tais como evocações de espíritos de mortos ou orações para repouso das almas. A dança do kabuki buyo é a referência, a partir dela, surgiram vários estilos. Os movimentos contidos e seus passos, sempre presos ao chão, induzem a uma expressão introspectiva. A dança clássica japonesa busca estabelecer e confirmar o contato com a terra. Seus movimentos tendem à flexão dos quadris e membros inferiores, abaixando mais o corpo, impressão ainda reforçada pelos pés que se arrastam e pisam forte o chão. É uma dança com passos intensivos, cujo ideal técnico é expressar a beleza da idade avançada

DANÇAS RITUAIS - HULA 

 Existem três tipos básicos de Hula: Hula Kahiko: antiga e devocional, que por sua vez é subdividida em vários tipos; Hula A'uana: moderna; Hula Ku'i: mesclagem dos dois estilos.


DANÇAS RITUAIS - EGITO 

 Dança foi muito mais do que um passatempo divertido no Antigo Egito. Durante o Período Pré-Dinástico, encontramos figuras femininas de Deusas e Sacerdotisas dançando com seus braços no alto da cabeça. O ato da dança teve sem dúvida um caráter de muita importância no Antigo Egito no que diz respeito a rituais religiosos e celebrações. As mulheres dançavam geralmente reverenciando deuses da inundação como o deus Hapy, a fim de garantir uma boa cheia e uma boa colheita. Rituais de danças vistos nos afrescos das tumbas revelam, porém, que homens e mulheres nunca dançavam juntos. As dançarinas que acompanhavam os funerais serão conhecidas como Mudancers , elas usavam coroas vermelhas e um tipo de vestimenta especial. Eram contratadas especialmente para essas ocasiões e realizavam danças especiais. 


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