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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

  Os tipos de variação linguística são: geográficas, históricas, sociais e situacionais. Variação regional ou geográfica (diatópica) : ocorr...

domingo, 26 de fevereiro de 2023

50 brincadeiras

 1 - Carrinho de mão

Idade: a partir de 4 anos Número de participantes: 2 Enquanto a criança coloca as mãos no chão, com os braços estendidos, o adulto (ou outra criança) levanta suas pernas e empurra, como se fosse um carrinho de mão.

2 - Cinco Marias Idade: a partir de 7 anos Número de participantes: a partir de 1 Pegue cinco saquinhos de tecido e encha-os com areia ou arroz. Jogue as cinco marias no chão. Escolha uma, jogue para cima e pegue outra do chão, a tempo de pegar a primeira antes de cair. Na próxima rodada, jogue um saquinho para cima enquanto pega dois no chão e volta a recolher a primeira antes de cair. E assim sucessivamente.

3 - Telefone sem fio Idade: a partir de 4 anos Número de participantes: a partir de 4 As crianças devem ficar em círculo ou enfileiradas. A primeira cria uma mensagem e fala no ouvido da próxima. A mensagem vai passando adiante, cada um dizendo aquilo que entendeu. O último participante deve dizer, em voz alta, o que ouviu. Se estiver correto, o criador da mensagem vai para o fim.

4 - Mímica Idade: a partir de 5 anos Número de participantes: a partir de 4 Divida as crianças em dois times. Um participante deve se dirigir ao grupo adversário, que irá falar alguma palavra. A criança tem três minutos para representar, apenas com gestos, e o time deve adivinhar. O time que acertar mais, ganha.

5 - Boliche Idade: a partir de 3 anos Número de participantes: a partir de 2 Faça os pinos com garrafas pet, cheias até a metade. Depois, com uma bola, o jogador deve tentar derrubá-las. Em cada rodada, o participante pode tentar duas vezes.

6 - Morto-vivo Idade: a partir de 4 anos Número de participantes:a partir de 4 Coloque as crianças em uma fila. Uma delas (que precisa estar fora da fila) ou você mesmo, fica de frente. Quando disser ?morto?, elas devem se abaixar. E quando for ?vivo?, elas precisam estar de pé. O condutor deve ir alternando as palavras e a velocidade. Quem errar, está fora da brincadeira.

7 - Bolhas de sabão Idade: a partir de 2 anos Número de participantes: a partir de 1 Misture duas colheres de sopa de detergente em um copo de água. Mexa bem e com um canudinho assopre. Quanto mais devagar a criança assoprar, maior ficará o bolha.

8 - Amarelinha Idade: de 7 a 10 anos Número de participantes: a partir de 1 Faça o desenho da amarelinha no chão e enumere os quadrados de 1 a 10. A criança joga uma pedra na primeira casa e, em um pé só, a pula e vai até a última. Na volta, pega a pedra do chão. Na próxima rodada, joga a pedra na casa 2 e vai até o fim em um pé só. E assim sucessivamente. Não pode colocar o segundo pé no chão, nem errar a casa.

9 - Estátua Idade: a partir de 2 anos Número de participantes: a partir de 3 Uma das crianças é escolhida como o chefe e as outras devem estar posicionadas de frente para ele. O chefe designa qual será a estátua. Pode ser de cachorro, passarinho, gato, cobra? Então, quem está no comando escolhe a estátua mais bonita, mais feia ou mais engraçada. Pode-se também colocar uma música para tocar e quando o chefe aperta o stop, todos param! O chefe vai a cada jogador e os provoca. Quem se mexer, perde!

10 - Balão fujão Idade: de 6 a 10 anos Número de participantes: a partir de 2 Trace uma linha de partida e uma de chegada. Cada jogador segura uma bexiga e um pedaço grande de papelão. Ao seu sinal, cada criança coloca sua bexiga no chão e a abana com o papelão, na direção da linha de chegada, e a traz de volta da mesma forma. O primeiro que terminar o percurso, ganha a corrida.

Foto: iStock

11 - Pular corda Idade: a partir de 6 anos Número de participantes: de 1 a 5 Duas crianças seguram a corda, uma em cada ponta, e fazem com que ela gire. Os outros participantes precisam pular a corda, que está em movimento. Isso pode ser feito com batidas lentas ou muito rápidas. Sai do jogo quem tropeça na corda. Também dá para pular em grupo, entrando um de cada vez ou todos juntos. Se a criança estiver sozinha, ela pode girar a corda com as duas mãos e pular!

12 - Casa de cartas Idade: de 7 a 12 anos Número de participantes: a partir de 2 As crianças devem juntar duas cartas e equilibrá-las de modo a criar um formato piramidal. Ao fazer vários ?triângulos? dessa forma, é possível colocar uma carta na horizontal acima de dois triângulos e, assim, formar a base para o segundo andar. A ideia é formar um castelo, tomando muito cuidado para não derrubar tudo.

13 - Corrente infinita Idade: a partir de 7 anos Número de participantes: a partir de 4 Conforme o pegador capturar os outros jogadores, eles vão dando as mãos e formando uma corrente em que apenas as pontas podem pegar.

14 - Não me faça rir Idade: a partir de 3 anos Número de participantes: a partir de 2 Uma criança tenta fazer a outra rir, enquanto ela tenta desesperadamente segurar a risada. Quem rir primeiro, perde.

15 - Troca-letra Idade: de 10 a 12 anos Número de participantes: 4 a 8 Uma das crianças propõe uma palavra de quatro letras. O primeiro jogador deve, formar uma palavra nova a partir daquela, mudando apenas uma letra, e assim sucessivamente. Exemplo: lata, pata, mata, mala, tala. Quem não bolar uma palavra em 30 segundos, ou repetir uma que já foi, é eliminado.

16 - Futebol de botão Idade: a partir de 6 anos Número de participantes: a partir de 2 Este jogo tem as regras similares ao futebol de campo, mas é possível criar suas próprias regras a cada partida. Com botões ou tampinhas de garrafas, é preciso chegar ao objetivo, o gol. Falando em futebol, veja aqui uma superdica para curtir futebol com a família!

17 - Quem sou eu? Idade: a partir de 6 anos Número de participantes: a partir de 3 Os jogadores devem ficar numa roda, e cada um escolhe o nome de uma celebridade, personagem de filme ou desenho, ou mesmo do convívio delas, escreve num papel e gruda na testa do participante da direita, sem que ele veja. Cada criança faz perguntas para os outros jogadores sobre o que ela é. Por exemplo: eu sou uma mulher? E os jogadores só podem responder sim ou não. A criança então tem uma chance de dar um palpite. Ganha quem acertar primeiro.

18 - Desfazendo o nó Idade: de 8 a 12 anos Número de participantes: a partir de 4 Um dos participantes se afasta dos demais. Enquanto isso, o grupo faz uma roda, de mãos dadas. Depois, devem se enlaçar, sem largarem as mãos, com acrobacia, passando por baixo ou por cima das pernas e braços, de modo a formar um nó. O escolhido volta e tem de desfazer o nó até que as crianças voltem à posição original em roda, sem soltar as mãos.

19 - Dança das cadeiras Idade: a partir de 6 anos Número de participantes: a partir de 5 Separe algumas cadeiras, de acordo com o número de pessoas, menos um. Em uma fila indiana, os participantes devem circular pelas cadeiras, com as mãos para trás e ao som de uma música. Quando a música parar, elas devem se sentar na cadeira mais próxima. Quem ficou de pé é eliminado e uma cadeira deve ser retirada. Vence quem sentar na única cadeira que restar.

20 - Pipa Idade: a partir de 7 anos Número de participantes: a partir de 1 Segurando a linha da pipa (atenção: brinque em uma região distante de fios de eletricidade), a criança deve ir soltando-a de acordo com a distância que se pretende alcançar e conforme a velocidade e direção contrária ao vento.

Foto: iStock

21 - Detetive Idade: a partir de 6 anos Número de participantes: a partir de 5 Para essa brincadeira, você vai precisar escrever num papel a inicial A (de assassino), em outro D (de detetive) e os outros com o V (de vítima) ?“ some todos os participantes e subtraia dois para saber quantas vítimas o jogo terá. Misture e deixe cada criança pegar um papel sem saber o que é. O assassino precisa ?matar? o maior número de vítimas e, para isso, ele deve piscar discretamente para as pessoas. Quando as vítimas forem atingidas, elas devem dizer ?morri? e abaixar a cabeça. Caso o detetive perceba as piscadas, ele deve dizer ao assassino: ?Preso em nome da lei?.

22 - Corre-cutia Idade: a partir de 3 anos Número de participantes: a partir de 4 Os participantes devem sentar em uma roda e um participante fica de pé, com um lenço na mão. Enquanto todos cantam a canção ?Corre cutia na casa da tia?, o participante dá voltas por trás dos que estão sentados. No fim da música, ele coloca o lencinho atrás de alguém, que deve sair correndo atrás do primeiro. Ou o pegador pega o fugitivo ou o fugitivo se senta no lugar dele, o que vai transformar o pegador no próximo a dar voltas com o lencinho.

23 - Pega-varetas Idade: a partir de 6 anos Número de participantes: de 2 a 6 Pegue várias varetas coloridas e uma preta. Jogue-as em uma mesa, de uma só vez. Cada jogador precisa retirar as varetas, uma de cada vez, sem que as outras se movam. Se elas se mexerem, o participante passa a vez. Em geral, cada cor tem uma pontuação. Quando acabarem as varetas, ganha quem alcançar a maior pontuação.

24 - Casinha Idade: a partir de 2 anos Número de participantes: a partir de 1 Essa brincadeira pode ser feita em qualquer espaço e com diversos tipos de brinquedos, como bonecas e bichos de pano. As crianças representam os papéis sociais e podem invertê-los, por exemplo, cada hora uma é mãe e a outra a filha.

25 - Código secreto Idade: de 8 a 12 anos Número de participantes: a partir de 2 Aqui, a imaginação é o único material necessário. A ideia é que as crianças criem uma nova língua, como a do p, em que se coloca a letra p na frente de cada sílaba da palavra.

26 - O objeto oculto Idade: de 8 a 10 anos Número de participantes: de 4 a 12 Uma das crianças escolhe um objeto que está à vista no ambiente, diz a cor dele e espera que os outros jogadores o encontrem. Ela também pode dar outras dicas. O primeiro que achar o objeto escolherá o próximo, na próxima rodada.

27 - Upa, upa, cavalinho Idade: de 6 a 9 meses Número de participantes: 2 (um adulto e um bebê) Sente-se numa cadeira. Cruze as pernas e sente a criança em cima de seus tornozelos. Segure suas mãos enquanto move suas pernas para cima e para baixo, cantando ?upa, upa, cavalinho?.

28 - Os cinco pulos Idade: de 6 a 7 anos Número de participantes: de 4 a 8 Os participantes devem se colocar lado a lado numa linha imaginária. Dado o sinal, todas dão cinco pulos para a frente. Ganha quem parar mais longe.

29 - Repórter por um dia Idade: de 6 a 12 anos Número de participantes: a partir de 2 A criança que será a ?entrevistadora? pega um gravador, ou mesmo uma escova de cabelo, para fingir que é o microfone. Se tiver mais de uma criança, sugira que uma seja a repórter da bancada e a outra a repórter da rua. As crianças podem separar assuntos antes da brincadeira para debatê-los.

30 - Dicionário Idade: de 8 a 12 anos Número de participantes: de 4 a 12 Pegue um dicionário, abra numa página qualquer e leia em voz alta para as crianças a definição de uma palavra aleatória. O primeiro jogador que adivinhar a palavra marca um ponto. O vencedor será o primeiro que marcar 10 pontos.

Foto: iStock

31 - Batata quente Idade: a partir de 4 anos Número de participantes: a partir de 4 Com uma bola em mãos, as crianças devem estar dispostas em um círculo. Elas podem estar de pé ou sentadas, tanto faz. Uma delas deve estar fora da roda e com os olhos tampados. Ela deve cantar ?Batata quente, quente, quente, quente?? em diferentes velocidades para que as outras passem a bola. Quando ela disser ?queimou?, quem estiver com a bola em mãos é eliminado.

32 - Desenho maluco Idade: a partir de 5 anos Número de participantes: de 3 a 4 Dê uma folha em branco para cada participante. No alto da folha, cada um deve desenhar uma cabeça. Depois, dobram-se os papéis para esconder o que foi feito. Trocam-se as folhas e, então, cada um desenha o corpo. Repita as instruções, até que cada criança desenhe uma parte do corpo, sem ver a anterior. No fim, abra os papéis e veja os desenhos que se formaram.

33 - Desenhando nas costas Idade: de 6 a 10 anos Número de participantes: a partir de 2 Uma das crianças escolhe ?desenho? ou ?palavra? e então com o dedo indicador faz uma representação nas costas de outra criança. O jogador que está tendo as costas desenhadas tem três chances de acertar. O desenhista pode dar dicas também.

34 - Stop Idade: de 8 a 12 anos Número de participantes: a partir de 4 Cada participante pega uma folha sulfite e divide em 5 colunas denominadas: nome, cidade, país, animal e vegetal. A cada rodada, um participante escolhe uma letra. Quem preencher primeiro todos os campos, com uma palavra para cada coluna, começando com a letra determinada, deve dizer Stop e todos os outros param de escrever. A cada resposta igual, os participantes levam 5 pontos. Se forem diferentes, 10 pontos. E se os outros não tiverem colocado nada, 15 pontos.

35 - Montar nos ombros Idade: de 9 a 12 meses Número de participantes: 2 (um adulto e uma criança) Ajeite o bebê sobre os ombros de forma que a pernas pendam ao redor de seu pescoço, apontando para a frente. Segure-o pelas mãos enquanto anda por aí. Varie os movimentos: pule num pé só, marche, gire?

36 ?“ Passa anel Idade: a partir de 4 anos Número de participantes: a partir de 4 Um dos jogadores será o passador do anel. Com o objeto entre as palmas da mão, a criança deve passar suas mãos entre as dos participantes, que devem estar posicionados lado a lado ou em círculo. O passador deve fazer isso quantas vezes quiser, mas em uma delas deve deixar o anel. Quando acabar, ele pergunta a outro jogador com quem ficou o objeto. Se a pessoa acertar, os papéis são invertidos. Se não, tudo continua igual.

37 - Pular elástico Idade: de 7 a 12 anos Número de participantes: a partir de 3 Separe por volta de 2 metros de elástico de roupa e dê um nó unindo as pontas. Duas crianças devem ficar de pé, frente a frente, com o elástico em volta dos tornozelos, formando visualmente um retângulo. Uma terceira criança tem de fazer uma sequência de saltos, começando de um lado do retângulo, indo para o outro, e pisando sobre o elástico. Depois do término de cada sequência, a altura do elástico vai aumentando gradativamente.

38 - Jogo dos pontinhos Idade: a partir de 6 anos Número de participantes: a partir de 2 Em um papel sulfite, coloque vários pontinhos, cada quatro formando um quadrado. O jogador deve ligar dois pontos em cada jogada, formando retas. Quem fechar um quadradinho, deve colocar a sua letra inicial dentro dele. O jogo termina quando todos os quadrados estiverem fechados e ganha quem tiver o maior número de letras.

39 - Escolinha Idade: de 6 a 10 anos Número de participantes: a partir de 2 A clássica brincadeira em que uma criança é a professora e as outras ficam sentadas copiando da lousa, pode ser reinventada e tornar-se mais dinâmica. O ?professor? faz uma lista de perguntas. Os outros jogadores ficam no degrau de uma escada. A cada resposta certa, o jogador sobe um degrau.

40 - Pula-rio Idade: de 6 a 12 anos Número de participantes: de 4 a 8 Estique duas cordas no chão, paralelamente, com intervalo de 50 centímetros entre elas. Esse espaço representará o rio. Os participantes devem fazer uma fila de um lado do rio, e um por vez, saltarem para o outro lado. A cada rodada, aumente a largura do rio. São eliminadas as crianças que ?caírem na água?. O que sobrar, vence.

Foto: iStock

41 - Bola na moeda Idade: de 7 a 11 anos Número de participantes: a partir de 2 Dois jogadores se posicionam frente a frente, de pé. No chão, no meio dos dois, coloca-se uma moeda. As crianças jogam a bola uma para a outra, quicando no chão para tentar acertar a moeda.

42 - Pescaria de clipes Idade: de 5 a 11 anos Número de participantes: a partir de 2 Esvazie uma caixa de clipes em uma tigela grande. Entregue a cada criança um cabide de arame cuja ponta tenha a forma de gancho. Os participantes devem pescar os clipes com o gancho. O jogador que tiver pescado mais é o vencedor.

43 - Achou! Idade: de 6 a 9 meses Número de participantes: 2 (um adulto e um bebê) Sente o bebê no chão ou numa cadeira de frente para você. Pegue uma toalha e cubra o rosto com ela. Tire a toalha e mostre o seu rosto enquanto diz ?achou?. Experimente também colocar a toalha na cabeça do bebê e tirá-la.

44 ?“ Cabo de guerra Idade: a partir de 5 anos Número de participantes: de 4 a 10 Divida as crianças em dois times. Cada um ficará de um lado do campo e segurando um lado da corda. Ao sinal, cada time puxa para o seu lado, com toda força. Ganha a equipe que ficar por pelo menos um minuto com a maior parte da corda.

45 - A letra mágica Idade: de 10 a 12 anos Número de participantes: de 4 a 8 Todos os participantes escolhem uma letra do alfabeto. Na sua vez, a criança recita uma frase em que todas as palavras comecem pela letra escolhida. Quem se enganar, ou não falar nada, é eliminado. A frase mais engraçada ou inteligente marca um ponto. O vencedor é quem obtiver mais pontos.

46 - Corrida de três pernas Idade: de 8 a 12 anos Número de participantes: de 12 a 40 As crianças devem se dividir em dois times, e dentro dos times em pares, em que um amarra sua perna direita à perna esquerda do outro. A um sinal, os primeiros têm que correr, cruzar a linha de chegada, voltar e tocar a próxima dupla, e assim por diante.

47 - Corrida de canguru Idade: de 6 a 10 anos Número de participantes: a partir de 8 Os jogadores se dividem em duas equipes e formam filas indianas. Dado o sinal da largada, a criança do início da fila coloca uma bola entre os joelhos e avança aos saltos até a linha de chegada; depois retorna e entrega a bola ao participante seguinte. O time vencedor será aquele em que todos os jogadores completarem o percurso primeiro.

48 - Tudo o que o seu mestre mandar? Idade: de 6 a 10 anos Número de participantes: a partir de 2 Um participante deve ser nomeado o mestre, que fica em frente aos demais, e ordena que imitem os seus gestos, dizendo: ?O mestre mandou??. Porém, as crianças só devem imitar se o mestre disser essa frase antes de indicar o gesto. O jogador que imitar sem ouvir ?o mestre mandou?, é eliminado.

49 - Costas com costas Idade: de 7 a 10 anos Número de participantes: a partir de 9 Uma das crianças é escolhida como perseguidor. As demais devem se dividir em duplas, e ficar um de costas para o outro e com os braços enganchados. A um sinal do perseguidor, todas as duplas se desfazem e devem procurar novos parceiros. O jogador que sobrar é o novo perseguidor.

50 - Caçada ao tesouro Idade: a partir de 6 anos Número de participantes: a partir de 2 Deixe uma prenda escondida em algum lugar do ambiente. Em locais diferentes, coloque papéis que contenham as pistas que levarão ao tesouro. A primeira deve levar os participantes à segunda e assim sucessivamente até chegar na última, que será o prêmio. Esse jogo pode ser individual ou em equipe.

Fonte: Pais e Filhos

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Aula 1 ano fundamental

 

Marília,__de__________de_____

Dia da semana:

EMEFEI Chico Xavier

Nome do professor: _________________
Nome do aluno: ________________
Ajudante de hoje:_______________
----------------------------------------------------------------------------------
Quantos meninos tem na sala :
Quantas meninas tem na sala:
Quantas crianças tem na sala:
Quantos adultos tem na sala:


Conteúdos

Este plano de aula trata das letras do alfabeto, trazendo possíveis abordagens para tratar do tema com turmas dos anos iniciais do ensino fundamental.

● As letras do alfabeto;
● Vogais e consoantes;
● As letras e seus sons (fonemas); e
● Contação de história.

Objetivos

● Reconhecer todas as letras do alfabeto;
● Diferenciar vogais e consoantes;
● Relacionar as letras e seus sons;
● Escrever palavras simples e/ou conhecidas.

Ensine também:

Alfabetização inspirada em Paulo Freire: como fazer?

Alfabetização: produzindo uma lista com os combinados da turma

Palavras-chave:

Língua portuguesa. Alfabeto. Vogais. Consoantes. Sons das letras. Fonemas.

Série/Ano:

1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

Previsão para aplicação:

2 aulas (50 min./aula).

Proposta de trabalho:

Neste plano de aula, trataremos das letras do alfabeto, abordando seus fonemas e sua divisão entre vogais e consoantes.

Ao final, há uma contação de história e uma proposta de atividade, que visa consolidar o conteúdo trabalhado.

1ª Etapa: As letras do alfabeto

Para dar início a esta aula, sugerimos que você relembre com os seus alunos as letras do alfabeto. Você pode começar pedindo que cada um deles conte à turma com que letra começa o próprio nome e, se quiser, pode também acrescentar um desafio: além do próprio nome, cada criança pode dizer uma outra palavra que comece com a mesma letra.

Depois, em dois momentos distintos (sendo um coletivo e outro individual), exponha as letras do alfabeto e deixe que seus alunos tentem identificá-las, alternando momentos em que as letras são mostradas em ordem alfabética, com momentos em que as letras aparecem aleatoriamente. Para essa proposta, você poderá fazer uso de letras que eventualmente estejam fixadas na parede da sala de aula, de cartões com cada uma das letras ou, ainda, de letras móveis, como o material abaixo:

Alfabeto (crédito: reprodução/ Lojas Franca). Acesso em: 9 /12/ 2021

2ª Etapa: Vogais e consoantes

Para dar início a esta etapa, dê a oportunidade de seus alunos compartilharem o que sabem e de levantarem hipóteses, por meio de algumas perguntas norteadoras:
● vocês sabem quais são as letras do alfabeto que chamamos de “vogal”?
● vocês sabem quais são as letras do alfabeto que chamamos de “consoante”?

Deixe que todos exponham sua opinião, pois essa troca de ideias pode ser muito rica e levar à construção de conclusões essenciais para o processo de apropriação do conhecimento por parte de seus alunos. Sugerimos que você faça a mediação dessa conversa e que, ao final, peça que eles organizem as letras em vogais e consoantes, usando letras móveis.
Caso o resultado não seja ter as letras A-E-I-O-U agrupadas e as demais letras em um grupo distinto, faça perguntas e sugestões, para que a turma consiga chegar a isso.

3ª Etapa: As letras e seus sons (fonemas)

Neste ponto, a ideia é desenvolver e exercitar as relações entre as letras e seus respectivos sons (fonemas).

Para isso, sugerimos duas possíveis atividades:

Proposta 1:

Peça a seus alunos que escolham uma letra do alfabeto, sem dizer a ninguém qual foi a sua escolha. Cada um deverá fazer desenhos, em uma folha de papel, de ao menos cinco coisas que comecem com a letra eleita. É importante que os trabalhos sejam identificados.
Depois disso, recolha os desenhos e distribua-os aleatoriamente. Chame uma criança por vez, peça que ela mostre o trabalho à turma e que tente identificar qual foi a letra escolhida pelo seu colega.

Proposta 2:

Faça uma roda com a turma e, com fichas das letras do alfabeto em suas mãos, vá sorteando uma letra para cada aluno. A ideia é que a criança diga a primeira

4ª Etapa: Contação de história

Agora vamos fazer um momento de contação de história!

Há muitas histórias com a temática das letras do alfabeto, portanto fique à vontade para escolher a que você preferir.

Sugerimos a história “A magia do alfabeto” que, de forma muito lúdica, traz para as crianças algumas informações muito ricas.

Você pode contar a história aos seus alunos, ou assistir junto com eles a uma contação muito legal, disponível no Youtube. Acesso em 20/01/2022.

5ª Etapa: Proposta de atividade

Para finalizar, a ideia é que você proponha que seus alunos escrevam algumas palavras.

● Eles podem começar tentando escrever o próprio nome e depois ter alguns desafios (você pode escolher uma ou mais das sugestões listadas abaixo:
○ o nome de dois colegas da turma;
○ o nome da fruta preferida;
○ o nome da cor favorita;
○ o nome de um animal; e
○ o nome do brinquedo de que mais gosta.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Questões sobre Funções da Linguagem no Enem

 



01 – (ENEM) A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações.


DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.


Predomina no texto a função da linguagem:

a. emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.
b. fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
c. poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem,
d. conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
e. referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.

02 – (ENEM) Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. E, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo uma outra não prevista.

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo.
São Paulo: Ática, 1993


Nesse texto, a autora apresenta reflexões sobre o processo de produção de sentidos, valendo-se da metalinguagem. Essa função da linguagem torna-se evidente pelo fato de o texto:

a. ressaltar a importância da intertextualidade.
b. propor leituras diferentes das previsíveis.
c. apresentar o ponto de vista da autora.
d. discorrer sobre o ato de leitura.
e. focar a participação do leitor

03 – (ENEM) 


Poema tirado de uma notícia de jornal 

João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número. 
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro 
Bebeu 
Cantou 
Dançou 
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira: poesias reunidas. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1980


No poema de Manuel Bandeira, há uma ressignificação de elementos da função referencial da linguagem pela

a. atribuição de título ao texto com base em uma notícia veiculada em jornal.
b. utilização de frases curtas, características de textos do gênero jornalístico. 
c. indicação de nomes de lugares como garantia da veracidade da cena narrada.
d. enumeração de ações, com foco nos eventos acontecidos à personagem do texto.
e. apresentação de elementos próprios da notícia, tais como quem, onde, quando e o quê.


04 – (ENEM) Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.

ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2001 (fragmento).


Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância de uma das funções da linguagem, identificada como

a. metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições.
b. referencial, pois o trecho tem como principal objetivo discorrer sobre um fato que não diz respeito ao escritor ou ao leitor, por isso o predomínio da terceira pessoa.
c. fática, pois o trecho apresenta clara tentativa de estabelecimento de conexão com o leitor, por isso o emprego dos termos “sabe-se lá” e “tome-se hipotrélico”.
d. poética, pois o trecho trata da criação de palavras novas, necessária para textos em prosa, por isso o emprego de “hipotrélico”. 
e. expressiva, pois o trecho tem como meta mostrar a subjetividade do autor, por isso o uso do advérbio de dúvida “talvez.

05 – (ENEM)
Questões sobre Funções da Linguagem no Enem


Que estratégia argumentativa leva o personagem do
terceiro quadrinho a persuadir sua interlocutora?

a. Prova concreta, ao expor o produto ao consumidor.
b. Consenso, ao sugerir que todo vendedor tem técnica.
c. Raciocínio lógico, ao relacionar uma fruta com um produto eletrônico.
d. Comparação, ao enfatizar que os produtos apresentados anteriormente são inferiores.
e. Indução, ao elaborar o discurso de acordo com os anseios do consumidor.




01- E; 02- D; 03- E; 04 – A; 05- E


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Construção da personagem corpo e emoção: A dança como um fenômeno social

 



Poema tirado de uma notícia de jornal 


João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número. 
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro 
Bebeu 
Cantou 
Dançou 
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira: poesias reunidas. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1980


Inferência: fazer inferência sobre; concluir, deduzir.


1) Por que o personagem do poema DANÇOU?

R:



2) Por que o personagem morreu afogado?

R:


EM13LGG601    Habilidades Currículo Paulista e Objetos do Conhecimento

Apropriar-se do patrimônio artístico de diferentes tempos e lugares, compreendendo a sua diversidade, bem como os processos de legitimação das manifestações artísticas na sociedade, desenvolvendo visão crítica e histórica.




O que é dança segundo os dicionários?

Série ritmada de gestos e de passos ao som de uma música. A palavra e o verbo correspondente – dançar – escreviam-se com ç na Idade Média.  Apesar de atualmente se escrever danse e danser em francês, a forma verbal dancier do francês antigo tinha c, que se converteu em ç ao passar ao português e ao castelhano.

A dança como elemento da cultura corporal e de identidade social.


A dança é um elemento da Cultura Corporal e está presente em nosso cotidiano, sabemos que essa constituição é histórica e que remonta a pré-história. Todos os povos possuem formas de se expressar, e a dança é fruto dessa expressão. No Brasil, as quadrilhas são danças que apresentam diferentes formas de se expressar de acordo com a região do país, e isso é fruto de uma construção cultural. Vamos conhecer mais sobre as danças?

Você sabia que a dança é um elemento da Cultura Corporal e manifestação artística que utiliza o corpo como instrumento criativo?

Essa expressão pode vir acompanhada de música ou não, a dança pode ser realizada com movimentos ritmados, que podem seguir uma cadência própria ou ainda coreografada originando harmonias corporais. A dança é uma das primeiras demonstrações de expressão do ser humano, surgida ainda na pré-história como resultado da experimentação corporal de homens e mulheres, como bater os pés no chão e bater de palmas. A partir da descoberta de novos sons, ritmos e intensidades sonoras, os indivíduos foram combinando-as aos movimentos corporais.

Observe a imagem:

(“Pintura rupestre que representa pessoas dançando” – O que é dança? Toda Matéria)

Depois de observar a imagem, você consegue dizer o que está representado ali? O que as pessoas estão fazendo? O que a imagem nos permite afirmar?

A dança é praticada há milhares de anos, por todos os povos do mundo, e cada comunidade tem sua forma particular de se expressar na dança. No caso de nosso país, que possui proporções continentais, uma mesma dança pode ter inúmeras manifestações, características de cada região do Brasil. A quadrilha, por exemplo, é uma dança muito comum em festas juninas e possui muitas variações, sendo uma forte manifestação cultural.


Você sabia que as quadrilhas são danças que podem ser vivenciadas de diferentes formas no Brasil? Essa dança está intimamente ligada a uma manifestação cultural muito expressiva em nosso país, qual é? Na sua escola, você já vivenciou alguma dança junina? Qual? Registre sua experiência no seu caderno.

Agora é a sua vez!

A dança é uma experiência de conexão com o mundo, aprendemos a dançar dançando. Então aproveite esse tempo em casa para viver essa experiência, se você já dança ou se nunca dançou, aproveite esse momento para dançar, você pode escolher uma música ou ainda realizar movimentos sem o acompanhamento sonoro. O importante é deixar o corpo se expressar, a ideia é improvisar! Se você se sentir à vontade pode gravar esse momento, será um registro seu!

Após vivenciar a dança, de acordo com a sua vontade, registre a sua experiência no seu caderno, dê detalhes sobre como dançou, se utilizou alguma música, qual foi e o motivo da escolha. Escreva ou registre em forma de desenhos também se você criou movimentos ou reproduziu alguma coreografia e ainda o que sentiu durante o momento de dançava.


A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA




A dança na escola não é a arte do espetáculo, é educação através da arte. A dança tem suma importância para alcançar os objetivos da Educação, um deles sendo o desenvolvimento dos aspectos afetivo e social, portanto esta prática propicia ao aluno grandes mudanças internas e externas, no que se refere ao seu comportamento, na forma de se expressar e pensar.

As atividades a serem aplicadas com as crianças devem ser naturais envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar, equilibrar, rodopiar, girar, rolar, pendurar, puxar, empurrar, deslizar, rastejar, galopar e lançar.  Desenvolvimento da noção de tamanho, forma, agrupamento e distribuição.

A dança possui definições relacionadas a vários enfoques, envolvendo sempre o movimento, como:

relação com os deuses, relação consigo, com os outros e com a natureza;
transcendência;
emoção, expressão, sentimentos;
símbolos, linguagem e comunicação
interação entre aspectos fisiológicos, psicológicos, intelectuais, emocionais;
tempo, espaço, ritmo;
arte;
educação.

A história da dança

A dança, em sentido geral, caracteriza-se pela arte de mover o corpo e assume papel fundamental nos dias de hoje, enquanto forma de expressão torna-se praticamente indispensável para vivermos presentes, críticos e participantes em sociedade.

Fazendo uma analogia histórica, observa-se que todos os povos, desde a Antigüidade, cultivavam formas expressivas como as danças, os jogos e as lutas. De acordo com VERDERI ( 2009): "O homem primitivo dançava por inúmeros significados: caça, colheita, alegria, tristeza,... O homem dançava para tudo que tinha significado, sempre em forma de ritual."

Isso nos faz perceber que a dança é realmente uma das artes mais antiga que o homem experimentou. E que ao longo dos anos evoluiu em conceitos, nos fatos sociais e culturais, revelando a relação do homem com o mundo e seus diferentes meios de vida.

Percebemos também que, o movimento dançado foi a primeira forma de expressão emotiva, manifestação dos temores e sentimentos. Logo passou a ser uma cerimônia, espetáculos, celebração, e por fim uma forma de divertimento e aprendizagem.

Podemos observar que a dança foi uma forma de expressão de vários acontecimentos que marcaram época na humanidade, a partir dela o homem pode demonstrar papéis sociais e desempenhar relações dentro de uma sociedade.

Ao longo da história a dança foi associada também ao universo pedagógico, pois além de uma forma de diversão e espetáculo é, de acordo com FERRARI(2003)," educação". Na educação, ela está voltada para o desenvolvimento global da criança e do adolescente, favorecendo todo tipo de aprendizado que eles necessitam.

Diante disso, podemos compreender que a dança tem grande valor pedagógico.

Ela possui uma importante ligação com a educação, visto que no universo pedagógico ela auxilia o desenvolvimento do aluno, facilitando sua aprendizagem e resultando na construção do conhecimento.

A dança com o passar do tempo foi ganhando cada vez mais espaço na área educacional até chegar aos dias de hoje, porém não é a proposta desta pesquisa relatar toda essa trajetória, mas apenas um breve posicionamento de sua evolução, com finalidade de informação.

Nas antigas culturas a dança teve um caráter de espetáculo, manifestações populares, e na Idade Média passou a ser uma forma de entretenimento das classes altas e as do povo. A dança desde a pré-história é uma forma de manifestação, uma "expressão corporal", que com o passar do tempo, sofreu diversa influências e foi ganhando espaço na educação.

O papel da dança na prática educativa tem o objetivo de resgatar, de forma natural e espontânea, as manifestações expressivas da nossa cultura. A expressão corporal como recurso da aprendizagem escolar, utiliza o corpo em movimento, estimulando a expressão de sentimentos e emoções que auxiliam na integração social.

A dança pode contribuir para a área da educação física na medida em que, através da experiência artística e da apreciação, estimula no individuo os exercícios da imaginação e da criação de formas expressivas despertando a consciência estética, como um conjunto de atitudes mais equilibradas diante do mundo.

Dança e a Cultura

O Brasil é um país que tem na sua cultura popular expressões significativas, que possibilitam inúmeras oportunidades de aprendizagem através de músicas, danças e festas populares.

No Brasil temos as classificações das danças por região onde cada uma possui sua dança tradicional assim como as festas. A seguir, vamos citar algumas danças das regiões com base no trabalho de Cortês (2000).

Norte: Carimbó, Retumbão, Lundu da Ilha do Marajó, Xote Bragantino, Vaqueiros do Marajó, Marabaixo, Batuque, Siriá, Boi-de-Máscara.

Nordeste: Guerreiro, Frevo, Xaxado, Quilombo, Caninha Verde, Maracatu, Caboclinhos, Ciranda, Coco, Capoeira.

Centro-Oeste: Catira, Chupim, Cururu, Siriri, Engenho de Maromba, Cavalhada.

Sudeste: Ticumbi, Congos, Congados ou Congadas, Moçambique, Catopês, Jongo, Caboclinhos ou Caiapós, Folias de Reis, Marujos, São Gonçalo, Calango Mineiro.

Sul: Caranguejo, Chimarrita, Pezinho, Balaio, Maçanico, Rancheira, Pau-de-Fita, Tatu, Chula, Tirana do Lenço.

Danças do Fandango Paranaense: Xará-Grande, Anu, Tonta e Recortado.

Desta forma, iremos explicar uma dança de cada região:

Na região Norte, o Carimbó é considerado um gênero musical de origem indígena, porém, como diversas outras manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se e recebeu outras influências, principalmente negra. Seu nome, em tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o carimbó. Surgida em torno de Belém na zona do Salgado (Marapanim, Curuçá, Algodoal) e na Ilha de Marajó, passou de uma dança tradicional para um ritmo moderno, influenciando a lambada e o zouk.

Na região do Nordeste, temos o frevo que é um ritmo musical e uma dança brasileira com origens no estado de Pernambuco, misturando marcha, maxixe e elementos da capoeira. Este estilo pernambucano de carnaval é um tipo de marchinha bastante acelerada, que, ao contrário de outras músicas carnavalescas, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto a multidão se diverte dançando. Apesar de parecerem simples ao olhar, os passos do frevo são bem complicados, pois, esta dança inclui: gingados, malabarismos, rodopios, passinhos miúdos e muitos outros passos complicados.  Para complementar a beleza da dança, eles usam uma sombrinha ou guarda-chuva aberto enquanto dançam.

Temos também na região do Centro-Oeste a Catira ou cateretê, uma dança do folclore brasileiro em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos, de origem híbrida, com influências indígenas, africanas e européias, a catira (ou "o catira") tem suas raízes em Mato Grosso, Goiás e norte de Minas. A coreografia é executada na maioria das vezes por homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.

Já na região Sudeste, o Ticumbi representa uma manifestação folclórica que ocorre anualmente no estado do Espírito Santo, principalmente na cidade de Conceição da Barra. Consiste na execução de coreografias por um grupo de pessoas trajadas segundo as tradições pelas ruas da cidade, acompanhados de música executada por pandeiros. Suas raízes remontam a cerimônias africanas, mas atualmente é executado em homenagem ao santo católico Benedito.

Temos ainda na região Sul a Chimarrita, também chamada Chamarrita ou Limpabanco. É uma dança típica do folclore gaúcho. Originária dos Açores e Ilha da Madeira, a chimarrita é uma das danças mais populares do fandango gaúcho. Além do Rio Grande do Sul, a chimarrita também é dançada e cantada nos estados de São Paulo e Paraná, ao som de "harmônica" (gaita). Indumentária: traje à moda gaúcha. Também se encontra a chimarrita no Uruguai, onde é considerada um dos ritmos de raiz mais populares.

A Dança de Salão, é um exemplo de Dança Popular também conhecida como Dança Social ou de Sociedade. É a dança praticada nos bailes e reuniões sociais que tem o objetivo de socializar e divertir. Quanto à sua nomenclatura, explica que o termo de salão, é devido à necessidade de salas grandes, para que se possam realizar as evoluções das danças.

    Mesmo reconhecendo as dificuldades para especificar os locais de ocorrência de muitas danças,  deve ser adotada a divisão do Brasil em regiões proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por agrupar os estados com traços físicos, humanos, econômicos, sociais e históricos comum, e ser amplamente utilizada nas escolas, permitindo que este trabalho seja fidedigno a sua proposta maior.

    Atualmente, a dança na perspectiva da cultura corporal é promotora de desenvolvimento e autonomia corporal que segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) – PCNs de Educação Física, a dança se classifica como um de seus conteúdos, possibilitando o desenvolvimento da cultura corporal na comunidade escolar.

A Educação Física não exclui o conteúdo de dança de seu campo de atuação. Ao contrário, é esta que ela vem tentando incluir na formação do currículo escolar. O ensino de dança na escola deve ser também de responsabilidade do professor de Educação Física.

A dança na escola

Por meio da dança, o professor pode trabalhar vários conteúdos:

1) A diferença entre gêneros — meninos e meninas têm comportamentos diferentes que podem ser facilmente notados e trabalhados por meio da dança.

2) O domínio corporal e a ritmicidade — o dançarino tem um domínio lógico espaço/temporal bastante desenvolvido. Assim, dominar ritmos pode contribuir para as ações do cotidiano, auxiliando em atividades do dia-a-dia.

3) A diversidade cultural e os variados estilos — de região para região, o estilo de dança varia bastante, pois na cultura brasileira existem várias culturas regionais que são formadas de acordo com o modo de vida de seus habitantes.

A dança é um meio quase ilimitado de aprendizagem. Mas o professor deve tomar cuidado ao trabalhá-la como conteúdo educativo: ele não pode, de maneira alguma, reforçar modismos, que geralmente são lançados pelos meios de comunicação de massa com intenção exclusivamente comercial. Ele deve alertar seus alunos sobre os interesses da indústria cultural para que seu trabalho não omita a existência dos estilos comerciais, mas desperte o senso crítico de seus educandos a respeito deles.

A dança na escola não deve priorizar a execução de movimentos corretos e perfeitos dentro de um padrão técnico imposto, gerando a competitividade entre os alunos. Deve partir do pressuposto de que o movimento é uma forma de expressão e comunicação do aluno, objetivando torná-lo um cidadão crítico, participativo e responsável, capaz de expressar-se em variadas linguagens, desenvolvendo a auto- expressão e aprendendo a pensar em termos de movimento

Benefícios da dança na escola

A escola é uma instituição voltada à educação formal que tem como objetivo sistematizar conhecimentos, assim como o legado cultural produzido pelo homem ao longo do tempo, visando à formação humana e crítica dos cidadãos.

É na escola que o indivíduo tem acesso a um número bastante diversificado de informações, conhecimentos, normas, valores e atitudes. Neste contexto, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os domínios do comportamento humano.

Para que o professor contribua efetivamente na formação de estruturas corporais mais complexas, ele poderá se utilizar da dança, tanto no aspecto biológico que é sua especificidade, mas também na questão da formação humana.

É possível afirmar que a dança como processo educacional pode contribuir para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo.

A dança é um conteúdo muito importante para que o aluno consiga desenvolver seu autoconhecimento, liberar as tensões, além de proporcionar um encontro da coordenação e da harmonia dos diferentes movimentos corporais.

O trabalho da dança educacional quando preocupado em deixar fluir dos educandos suas emoções, seus anseios e desejos dos movimentos que não necessariamente envolvam a técnica, permitirá que o sujeito se revele e desperte para o mundo, numa relação consigo e com os outros, de forma consciente.

A dança pode propiciar o autoconhecimento, estimular vivência da corporeidade na escola, proporcionar aos educando relacionamentos estéticos com as outras pessoas e com o mundo, incentivar a expressividade dos indivíduos, possibilitar a comunicação não verbal e os diálogos corporais na escola, sensibilizar as pessoas contribuindo para que elas tenham uma educação estética, promovendo relações mais equilibradas e harmoniosas diante do mundo desenvolvendo a apreciação e a fruição da dança.

Dança de Salão

A dança de salão é dançada em casal (dama e cavalheiro). Ele sempre conduz a dama (enlaçados). Nesta dança, o movimento envolve postura e regras da etiqueta com características culturais ou não.

As características são marcação do tempo em intervalos regulares, com tempos fortes e fracos, que determinam cada forma musical. Assim sendo, há distinção do gênero musical através do ritmo e não pela velocidade (lento, moderado e rápido), ou seja, pela característica musical e também pelos instrumentos de percussão utilizados.

Os gêneros musicais: Samba, Forró, Bolero, Fox, Tango, etc.. Algumas danças:

MERENGUE

● Origem República Dominicana
● Característica compasso binário, ritmo veloz e malicioso

FORRÓ

● Origem brasileira
● Característica compasso quaternário, nordestina
● Fala Mansa, Luiz Gonzaga, Fagner, Elba Ramalho, Magníficos, etc.
● O nome surgiu nos bailes fechados que os engenheiros britânicos, que estavam trabalhando na construção de uma ferrovia em Pernambuco, faziam durante os fins de semana. Os funcionários ficavam olhando de longe, até que um dia abriram "para todos" da empresa, ou seja, "for all".

SAMBA

● Origem brasileira
● Característica compasso quaternário, influência da cultura negra, origem da palavra umbigada
● Jorge Aragão, Martinho da Vila e Beth Carvalho (gafieira)
● Adoniram Barbosa (samba liso)
● Jorge Bem Jor, Seu Jorge (samba rock)
● Fundo de Quintal (pagode)

FOX

● Origem norte americana
● Característica compasso quaternário, shows da Broadway, bailes de gala
● Ray Conniff, Frank Sinatra, Michael Bublé

ROCK

● Origem norte americana
● Característica compasso quaternário, não se dança juntinho
● Elvis Presley, Chuck Berry, Bill Halley

SALSA

● Origem porto-riquenha
● Característica compasso quaternário, caribenha (influência cubana)
● Célia Cruz e Gloria Estefan

VALSA

● Origem austríaca
● Característica compasso ternário, girar pelo salão
● Vienense (andamento rápido)
● Francesa (andamento moderado)
● Inglesa (andamento lento)

Dança como Exercício Físico

Além de ser uma atividade artística, a dança é acima de tudo um verdadeiro exercício físico. Os alunos que desejam fortalecer seus corpos e criar condicionamento físico podem se dedicar a essas disciplinas especiais na companhia de um personal trainer, um coach esportivo ou um professor de dança.

A dança esportiva é perfeita para melhorar o seu cardio e fortalecer e desenvolver músculos como o quadríceps, os abdominais, os glúteos ou os músculos dos isquiotibiais. Nosso conselho: faça pelo menos 30 minutos de cardio todos os dias para melhorar sua dança e obter um corpo saudável.

Uma pequena lista não exaustiva de aulas de dança esportiva ministradas no Brasil:

  • Aula de Zumba
  • Aulas de dança africana
  • Aulas de rock acrobático
  • Aulas de alongamento,
  • Aulas de ginástica rítmica
  • Aulas de Sh'bam
  • Aulas de Pilates
  • Aulas de Rumba
  • Aulas de Bokwa
  • Aulas de Aero Latin,
  • Aulas de Aquazumba
  • Aulas de fitness etc.
Outros tipos de atividades relacionadas à dança:

● Danças individuais: Ballet de Repertório, Ballet Clássico, Ballet Romântico, Ballet Moderno ou Contemporâneo, Dança Moderna, Dança Contemporânea, Sapateado, Jazz.
 
● Danças de Grupo: Dança Circular, Disco Dance, Country e Street.

A dança como conteúdo da Educação Física tem como objetivo levar a conhecer as qualidades do movimento expressivo como leve/pesado forte/fraco, rápidos/lentos, fluidos/interrompidos, intensidade, duração, direção, sendo capaz de analisá-los a partir destes referenciais; conhecer algumas técnicas de execução de movimentos e utilizar-se delas; ser capazes de improvisar, de construir coreografias, e, por fim, de adotar atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas, contribuindo diretamente para a formação do cidadão, pois, aprender a dançar envolve, além do desenvolvimento das atividades artísticas e estéticas, apreciar arte e situar a produção social da arte de todas as épocas nas diversas culturas.

Para finalizar, vou indicar esse guia Ginástica para Treinamento Físico ´para trabalhar em academias ou ao ar livre.  São treinamentos físicos que tem o objetivo de melhorar as questões estéticas e físicas dos praticantes com duração de 45 a 60 minutos, com combinações de movimentos Aeróbicos e Musculares no ritmo da música. Clique aqui e saiba mais!