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sexta-feira, 5 de maio de 2023

Estrutura do texto dissertativo

 


Estrutura dos textos dissertativos

A estrutura dos textos dissertativos é dividida em três partes fundamentais:

  1. Introdução: também chamada de tese, essa é uma pequena parte do texto que apresenta a ideia, o tema ou assunto principal que será dissertado.
  2. Desenvolvimento: também chamada de antítese (ou anti tese), é a maior parte do texto em que é apresentado os argumentos contra e a favor sobre o tema.
  3. Conclusão: também chamada de nova tese, essa parte sugere uma nova ideia, que pode ser uma solução sobre o tema exposto.

Tipos de textos dissertativos

Os textos dissertativos são classificados de duas maneiras:

  1. Dissertativo-expositivo: foco na exposição de alguma ideia, fato, tema ou assunto. Nesse caso, não há a intenção de persuadir o leitor.
  2. Dissertativo-argumentativo: a persuasão é o principal ponto dessa categoria de textos dissertativos. Assim, o uso de argumentações e contra argumentações são fundamentais.



Resumo sobre artigo de opinião

  • O artigo de opinião é um texto de caráter dissertativo-argumentativo que pertence ao campo jornalístico.
  • Ele pode ser escrito em primeira pessoa, e seu objetivo é persuadir o leitor a um determinado ponto de vista ou ideia.
  • A estrutura do artigo de opinião consiste em introdução, desenvolvimento e conclusão.
  • Para desenvolver um artigo de opinião, é preciso atentar à sua finalidade, ter conhecimento do assunto abordado, utilizar linguagem clara ao leitor e ter atenção com o vocabulário utilizado.

EXEMPLO DE ARTIGO DE OPINIÃO

Os alunos de escolas particulares, especialmente de países desenvolvidos, estão fazendo o movimento de mudança de maneira a se adaptar aos novos tempos de Covid-19, ou seja, passando de aulas presenciais para aulas mediadas por diferentes tecnologias. Mesmo na educação infantil, cujo desafio é ainda maior, as escolas têm conseguido, na medida do possível, superar dificuldades inerentes a essa fase escolar. Notícias que vêm da Itália mostram que os professores se conectam diariamente com as crianças e, com a ajuda dos pais, vêm procurando manter uma agenda de atividades escolares.

Mas não é essa a situação em países com baixos níveis educacionais e de grandes desigualdades como o Brasil, seja do ponto de vista de acesso aos insumos tecnológicos, seja por questão de nível de escolaridade dos próprios pais, sem falar no difícil clima familiar que as famílias mais pobres estão começando a viver por causa do desemprego e da falta de dinheiro para a própria alimentação.

Possivelmente, aqui no Brasil, a melhor solução para os alunos das redes públicas de ensino consistirá no uso de conteúdos transmitidos por meio dos celulares com internet. Exemplo dessa situação vem do estado de São Paulo, no qual a Secretaria de Educação negocia com as operadoras o patrocínio para bancar a conexão de Wi-Fi dos alunos que tenham ao menos um smartphone. Esse período vai exigir dos gestores que pensem fora da caixa.

No meu ponto de vista, essa será oportunidade para repensar o papel da escola e dos pais na vida escolar dos estudantes. Os pais, sobrecarregados pelos diferentes afazeres, estão cada vez mais terceirizando para a escola o seu dever de educar, na contramão do que apregoa o art. 205 da Constituição Federal, que afirma que educar é um dever do Estado e das famílias. Em uma de suas homilias, o papa Francisco afirmou, em tom preocupado: “Chegou a hora de os pais e as mães voltarem do seu exílio e recuperarem a sua função educativa. Oremos para que o Senhor conceda aos pais esta graça: a de não se autoexilarem da educação dos filhos”.

Outro aspecto que podemos tirar como lição: é preciso estudar como usar as novas tecnologias em harmonia com as aulas presenciais e como estabelecer um equilíbrio entre o ensino presencial e o ensino virtual. Hoje enfrentamos em nosso país árdua discussão sobre o uso do ensino mediado por tecnologias. Talvez esse período nos ensine que ambas as modalidades podem conviver em harmonia em prol de um projeto pedagógico que atenda às necessidades de uma educação voltada para o século 21. O não enfrentamento da questão talvez nos remeta à situação atual no que se refere às enormes desigualdades de acesso entre escolas públicas e particulares.

Outro ponto que podemos aprender com tudo isso se refere à oferta de uma educação plena para a vida, também como apregoa o art. 205 da Constituição Federal. Não basta oferecer qualquer educação. O país precisa de educação que promova o desenvolvimento de novas habilidades e competências para enfrentar os novos tempos, que não se restringem simplesmente a questões vinculadas às descontinuidades tecnológicas.

Uma das grandes preocupações dos especialistas em educação é com o impacto de tudo isso na vida das crianças e dos jovens a partir de agora. Jamais em nossa história nos sentimos tão fragilizados. Esse vírus que simplesmente paralisou o planeta, expondo a nossa fragilidade, também mostrou aos governantes a necessidade de investir fortemente em ciência e tecnologia. Felizmente, muitos deles estão conduzindo as decisões com base em evidências científicas, e não em achismos, até porque muita informação vem circulando nesse espaço de tempo.

Tudo isso que estamos enfrentando nos remete a uma coisa: é hora de começarmos a assumir compromissos para o bem-estar de todos, relegando o eu a uma segunda dimensão de interesse.

Mozart Neves Ramos, Correio Braziliense.




Classificação das conjunções:

Assim como as locuções conjuntivas, as conjunções se classificam em coordenativas e subordinativas. As coordenativas são: aditivas, alternativas, conclusivas e explicativas:

  1. Aditivas – exprimem ideia de adição, soma: e, não só, mas também, nem (= e não) etc.;
  2. Adversativas – exprimem ideia de contraste, oposição: mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, etc.;
  3. Alternativas – exprimem ideia de alternância ou exclusão: ou, ou…ou, ora…ora, etc.;
  4. Conclusivas – exprimem ideia de conclusão: pois, logo, portanto, por isso, etc.;
  5. Explicativas – exprimem ideia de explicação: porque, que, etc..

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