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terça-feira, 14 de março de 2023

Luís Vaz de Camões (1524-1580)

 

Luís Vaz de Camões (1524-1580)

 Amor é fogo que arde sem se ver é um soneto de Luís Vaz de Camões (1524-1580), um dos maiores escritores portugueses de todos os tempos. O famoso poema foi publicado na segunda edição da obra Rimas, lançada em 1598.

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor

Soneto é uma estrutura literária de forma fixa composta por catorze versos, dos quais dois são quartetos (conjunto de quatro versos) e dois tercetos (conjunto de três versos). Foi provavelmente criado pelo poeta e humanista italiano Francesco Petrarca (1304-1374).  A palavra soneto (do italiano “sonetto”) significa pequeno som ao referir-se à sonoridade produzida pelos versos.

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